A mostra “Viva Cultura Viva” não foi exatamente uma exposição, mas sim um projeto polêmico composto por quatro mostras que, juntas, reúnem diferentes visões da cultura brasileira em diferentes linguagens artísticas. Assim, “Território Ocupado” explorou a arte urbana e suas novas possibilidades, com destaque para a arte de rua – o grafite -, apresentando obras de artistas como Speto, Ciro, Nunca, Melim, Kboco e Onesto. Já “Um olhar sobre a arte brasileira” avançou pela produção artística brasileira do século XX, focando na chamada arte erudita, representada por pinturas, desenhos, esculturas e gravuras de artistas consagrados como Danilo Di Prete, Arcângelo Ianelli, Bispo do Rosário, Sidney Amaral, Tomie Ohtake, Nelson Leirner, Washington Silveira, Ramiro Bernabó, Franz Krajcberg e Carlos Scliar. A mostra “O imaginário do povo brasileiro” explorou a chamada arte popular, buscando recuperar a ancestralidade de nosso país através de obras de artistas como Noemisa, Nino, Sérgio Vidal, Lafaiete Rocha e Ulisses Pereira. E por fim, “Os Pontos de Cultura”, trouxe as produções organizadas por meio do programa de Governo Federal. O Ministro da Cultura – Gilberto Gil – ressaltou na ocasião que os “Pontos de Cultura não tem um modelo único, nem de instalação física, nem de programação ou atividade. Um aspecto comum a todos é a transversalidade da cultura e a gestão compartilhada entre o poder público e a comunidade”. A Curadoria foi de Emanoel Araújo.