O Haiti está vivo ainda lá – arte das bandeiras, dos recortes e das garrafas consagradas ao vodu

A exposição foi um grande recorte sobre o Haiti, apresentando cerca de 70 imagens dos fotógrafos Caio Guatelli e Anderson Schneider, ambos atuando como enviados para o registro do grande terremoto que abalou o país em 2010. Completa essa mostra fotográfica 11 imagens preto e branco de Pierre Verger, pesquisador e antropólogo que percorreu o país no final da década de 1940. Além dessa mostra fotográfica, “O Haiti está vivo ainda lá” trouxe também uma visão sobre a fé haitiana, representada pela apresentação de bandeiras, recortes e garrafas consagradas ao Vodu. Foram 300 obras inéditas desta que é considerada a arte religiosa haitiana e parte das tradições de um povo que presenciou seu país ser destruído pela catástrofe geológica que por lá se abateu. Durante a permanência da exposição foram programados oficinas, debates e apresentação de filmes que retratam aspectos religiosos, artísticos, políticos e sociais do Haiti. Ganhou destaque as oficinas apresentadas pelo artista Yves Télémac, considerado um dos melhores profissionais na confecção de bandeiras. A mostra teve Curadoria de Emanoel Araújo.

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