A mostra “Brasil, terra de contrastes” fez parte das comemorações do Dia da Consciência Negra. Inspirada no livro homônimo (1973) do antropólogo francês Roger Bastide, a mostra explora uma visão instigante sobre o Brasil e carrega em parte, conceitos de terras passadas, abarcando miscigenação, contemporaneidade, natureza, manifestações populares e ancestralidade africana. Foi uma síntese desses conceitos, que se utilizou de tapeçarias, gravuras, fotografias, esculturas e objetos para contar a história do nosso “descobrimento”. No tocante a temas como a chegada da Família Real, da floresta Amazônica, do barroco, dos indígenas e da arte popular, o forte caráter cenográfico da exposição pontua criações de artistas como Wega Neri, Samico, Francisco Brennand, Franz Krajcberg entre outros. A curadoria foi de Emanoel Araújo.