Benin está vivo ainda lá – ancestralidade e contemporaneidade

Com a mostra “Benin está vivo ainda lá”, o Museu Afro Brasil busca mostrar a arte ancestral, tradicional, e a arte contemporânea hoje produzida por um dos berços de nossa nação: o Benin. Segundo Emanoel Araújo, a relação entre ancestralidade e contemporaneidade é desconhecida entre os brasileiros, assim como suas origens africanas. Trata-se de pagar uma dívida identitária com um dos povos mais criativos de nossa ancestralidade, um dos berços culturais de todos nós, de nossas raízes, origem e identidade. Do Benin vieram, escravizados, homens e mulheres que deram vida à economia do Brasil em seu tempo de colônia portuguesa desde o século XVI. Foram eles os responsáveis por boa parte da riqueza produzida no Brasil, nos tempos do açúcar e do ouro. Ainda segundo Emanoel, “deu certo a iniciativa de recontar a história afro-brasileira mostrando que o negro não é só escravo, mas que gerou o mestiço. Os grandes personagens brasileiros são mestiços”. A mostra teve Curadoria de Emanoel Araújo.

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